A cores ou a preto e branco?
Há dias assim, em que a resposta pode ser qualquer coisa que a nossa imaginação escolha...
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Há dias assim, em que a resposta pode ser qualquer coisa que a nossa imaginação escolha...
Uma das formas que mais uso para impedir que a mente trabalhe contra mim é observar o que me rodeia. Talvez por isso tire tantas fotografias…
Às vezes parece-me um vício, mas a verdade é que resulta.
Quando passeio sozinha, especialmente em parques e jardins, a minha cabeça funciona como um periscópio, sempre às voltas, à procura daquele detalhe especial que me recordará como a Natureza é extraordinariamente surpreendente.
Não chega passear, tenho de observar atentamente….
Dessa forma, faça chuva ou faça sol, a Natureza tem sempre o maravilhoso dom de conseguir melhorar o meu dia.
Contemplá-la permite-me resgatar a alegria na cor de uma flor num dia cinzento, o vigor no brilho resplandecente das gotas da chuva, a capacidade de adaptação revelada pelas plantas e pelos animais ao longo das estações do ano…
Parar, admirar, fotografar… são ferramentas eficazes para controlar o pensamento.
Enquanto observo a imagem para ver se consegui registar a essência daquele detalhe que captou a minha atenção… foco-me no presente, não revivo o passado nem invento o futuro.
Narciso-de-inverno (espécie Narcissus tazetta)
A Natureza é sempre uma fonte de inspiração para mim.
Gosto de aprender com ela e de me deixar maravilhar por ela.
Começar de novo
Apanhar os cacos e pô-los no lixo
Recompor a vida compondo uma nova história.
Parece fácil visto assim
É só começar de novo…
Mas ninguém sabe dizer como
Ninguém consegue ajudar-te.
Afinal, a história é tua
É da tua vida que se trata
E tens de ser tu a encontrar a solução.
A encontrar o teu “eu” perdido no passado
Talvez ainda preso nalguma recordação.
Recomeçar começando por ti
Recolhendo os pedaços que deixaste para trás
Encontrando o que abdicaste em ti.
Construindo o teu “eu” futuro
Seguro e sereno.
Janeiro de 2015
Observou aquela cicatriz longa, com alguma profundidade, mas coberta de cor, e constatou: Aquilo que a causou já passou. Aquela árvore conseguira vencer, continuar a crescer e tornar-se admirável e inspiradora. Deixou-se ficar a contemplá-la, contra aquele maravilhoso fundo azul.
Por mais que achemos que já vimos tudo à nossa volta, há sempre um novo detalhe à espera de ser descoberto algures, mais escondido ou mais à vista, provavelmente num sítio por onde já passámos inúmeras vezes… porque a renovação acontece a cada dia que passa.
Lisboa, Jardim Amália Rodrigues
"Maternidade", do escultor Fernando Botero
The ultimate purpose of life:
To know one’s self completely
Until soul and ego are simply one
Until every action and every thought echoes
One’s true nature
And becomes the authentic expression
Of one’s identity.
Dezembro de 2014
Escorregou...
Equilibrou-se precariamente...
Mas não caiu!
Inspiradora, esta tampa!