Fé
Acredito em Deus
Atrevo-me até a dizer que SEI que existe
Sinto-o por aí
Na brisa amena do verão
Nos ventos gélidos do inverno
Vejo-o ao meu lado
Nas flores da primavera
Nas folhas que caem no outono
Consola-me este Deus que oiço
Nas gargalhadas inocentes das crianças
E quando os pássaros cantam
Conforta-me por não me julgar
Por guardar os meus segredos
Por me ensinar a confiar
Está nos meus versos
Derramado nas minhas lágrimas
Disperso pelos meus sonhos
É a poesia que gostava de escrever
Os filhos que vejo crescer
A generosidade resiliente
D’uma humanidade decadente
Onde o bem ainda persiste
Outubro de 2017