Miscelânea
Olho para as coisas mais banais e vejo algo especial, diferente de tudo o que já vira antes.
Observo, penso, reflito, escrevo, num fluxo contínuo e imparável.
Escrevo por tudo e por nada. Penso em tudo e em nada.
Porque o mundo é isto, sempre com duas faces, ora agradáveis, ora desprezíveis.
Presença é ausência. Dizer não é dizer sim.
Reconheço sem conhecer. Finjo sem saber.
Porque o ontem já foi hoje. E o amanhã virá imprevisível.
Sei apenas que hoje estou e que amanhã não sei se estarei.
É assim que sou.
Escrevo.