O sol abriu para mim…
Saí de casa, resignada, para tomar café noutro local que não na minha esplanada favorita.
O céu estava encoberto. O ar cinzento e fresco. Não era uma boa manhã para tomar café ao ar livre.
A meio caminho, o sol resolve “dar um ar de sua graça”, exibindo o seu afável brilho matinal e aquecendo-me o corpo num afago caloroso.
Voltei para trás e dirigi-me à tal esplanada, onde pude desfrutar do meu café e do meu amigo sol durante uma meia hora.
Nessa meia hora avancei um pouco mais na leitura de “Intuição”, de Osho, e deparei-me com a frase:
Há alguma poesia no seu coração? Se não há, então não perca tempo. Ajude o seu coração a tecer e a fiar poesia.
Sorri.
Agradeci ao sol por ter transformado o meu dia em poesia e por se ter encoberto novamente, dizendo-me que estava na hora de ir trabalhar.