Um quarto para as nove da manhã
Parada, num movimentado cruzamento da capital, apercebo-me de como as pessoas estão tão fora de si, inconscientes das suas ações.
Os peões não respeitam as vias das bicicletas. Os ciclistas andam aos ziguezagues, quase se atropelam uns aos outros. Os automobilistas buzinam desesperadamente porque o primeiro da fila não avança quando o semáforo fica verde. Um carro que para por qualquer coisa e quase é abalroado pelo de trás que vinha demasiado depressa. Uma mãe que “arrasta” duas crianças de tenra idade, a correr, para o autocarro.
E a quantidade de gente, automobilistas, peões e ciclistas, que avança depois de o sinal estar vermelho há uma boa mão cheia de segundos…
Começando assim o dia, acelerados e inquietos, é enorme a probabilidade de que algo corra (muito) mal…